segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Venta

Venta, enquanto invento este pra mim. Sozinho bem acompanhado num balé de pensamentos comuns, venta. Readaptando uma porção de música e do que sobrou do dia, chorando do que ria. Mentira, rindo do que chorei. De qualquer forma passa como rio, pela correnteza desses tempos.
E aí o barulho se silencia, como blocos de concreto abstratos feitos poeira levados pelo vento que agora venta.
Não sei mais se sou feliz, correto, lúcido, só sei que o doce dessa loucura é combustível pra viver, e o cheiro doce da primavera tras esperança de morrer. Hoje eu rego a flor que amanhã morrerá, mas seu cheiro sempre viverá.
O tempo se foi, se vai, se vem, o tempo todo.



"Eu tenho os olhos doidos, doidos, doidos, doidos por ti".

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Todos meus textos são mórbidos, porque a minha inspiração vem da melancolia, de vazos quebrados e de tempo ruim.
Estou com vontade de vomitar, por isso estou aqui. A causa é o enjoô da merda consumida todo dia.
O que dizer de mim? Melhor não dizer nada, sou anêmico, pálido, não seria interessante, não seria nem adequado.
Se o mundo é uma privada, o que somos?