quarta-feira, 28 de outubro de 2009

8 min, 11% restantes

Minutos finais de energia.
Se eu pudesse escrever tudo que penso, deveria parar de trabalhar.
Bateria fraca...

Saudades

domingo, 25 de outubro de 2009

escrever alguma coisa.....qualquer

Aquele lugar é tão lindo, mas o momento foi tão triste.
Após exatos sete dias, voltei pra me reconciliar.
Aguá de coco, olhares, transpiração, vento no rosto...repouso.
Isso pela manhã.
De tarde o vento soprava forte, o que fez palpitar um pouco mais o coração. To gastando energia. Deixando pra casa a fome, o sono, e a digitação. (Saia de casa)
Dessas de sair, o inesperado chove chuva desconhecida.
Reencontros, desencontros, novos encontros. Tudo que aconteceu hoje, sendo reencontros memoráveis, desencontros calejados, novos encontros...surpreendente. Esse dia quis brilhar o sol mesmo sob garoa. São Paulo.
No carro dela, quase não acreditei, quando tão sutilmente, BLOW IN MY MIND. A primeira vez que uma garota me ofereceu essa música, cuja harmonia faz cair os olhos.
Aceitamos o convite para um jantar na casa de bons amigos. Pizza de frigideira e milk shake de chocolate. Chá pra 4 e uma dose de gargalhadas.
Fragmentos, pensamentos.

Quase completo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Se foi

De repente você perde e não aceita.
Estou ótimo. Tentando decidir como me sentir.
Lamento ter levada a Bruna a me abandonar, não porque penso que poderia ser de outro jeito, mas porque ela havia tentado com empenho, durante bom tempo, evitar um resultado ao qual, de um modo que sempre estará fora de meu alcance, ela se opunha moralmente.
Me sinto como se forçasse uma pessoa a mentir, ou uma pessoa econômica a torrar o cheque de pagamento em barbadas sem valor.
Além disso, sentia que amava Bruna, mas de um modo fragmentado, meio narrativo, com que amamos as pessoas quando estamos doidões.
Fechei os olhos e pensei na faixa da saia batendo a sua volta enquanto dançava uma noite na sua formatura do colegial. Pensei na linha felpuda de seu pescoço e no decote de sua camisola enquanto ela se curvava para lavar o rosto na pia do banheiro, num sanduíche de salame e queijo que ela me preparou numa tarde de vento, sentados os dois no sofá da sala, vendo um filme qualquer na televisão. Olhando o mar na caladinha da noite, enquanto fumávamos na cobertura do Prédio à Praia Grande.
Estes pequeninos detalhes me faziam suspirar, pois deles se revelam um amor puro.
Senti que amava Bruna, enquanto amasse todas aquelas coisas, além da razão, e com uma saudade que me fazia querer baixar a cabeça, mas era uma amor que se parecia tremendamente com nostalgia.
Foi tão bom, e declaro aqui minha mais verdadeira satisfação em compartilhar com ela um pedacinho da minha vida.
Daqui por diante, "cabeça erguida, seguir os bons exemplos e lembrar dos momentos únicos".

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Hoje é dia de entrar na cabine e virar super homem. Amanhã também.

Acordei atrasado hoje. Não escovei os dentes pra não perder tempo, mas comi uma pão de forma com margarina. E planejei escovar os dentes no banheiro coletivo do trabalho.
A manha estava fresca, e o vento abanava minha camisa nova. Um homem negro, morador de rua, me pediu 70 centavos. Pensei o que ele faria com tanto dinheiro e neguei, porque ele não tinha uma maquineta de cartão de crédito, e eu nao tinha grana solta.
Chegando no metro encontrei-o novamente. Ele deve ter tomado um caminho mais curto, pois já estava la. Eu tomei a fila do Rede Pague Express pra recarregar meu bilhete único de transporte, mas a maquineta de cartão de créditos estava sem sistema. Pensei, fodeu! Não tinha grana como disse. Pelo menos achava que não, mas fuçando na bagunça da minha mochila encontrei 2,30. Mas um bilhete custa 2,55 nessa cidade de São Paulo.
O homem negro se aproximou e me ofereceu seu cartao de transporte pelo valor que eu tinha. Aceitei aliviado e tomei o trem. A viagem pra mim valia o mesmo que uma dose de cachaça valia pra ele.
Voltando pra casa, já no trecho final, o mesmo homem negro, magro, me reencontrou e pediu 70 centavos. Disse a ele que não tinha e perguntei se lembrava de mim. Respondeu que não, mas agradeceu com gesto de mão e saiu pela tangente.

Muito estranho e improvável, mas possível.

Agora que estou no fim deste relato, me dispesso de mim. A mosca zuni dentro da garrafa de coca-cola, a persiana trêmula na janela, e os vizinhos dormem em sono solto.

Boa noite 14 de outubro de 2009, 00h16.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Seduzido pela embalagem

Ela era linda!!! Mas eu não conseguia prestar atenção no que ela falava, por mais que eu tentasse!!! Ela dizia: TIAGGOOOOO!!!!!! Voce esta me escutando??
Pensei comigo: sim, mas não estou te ouvindo.
E respondi: Claro querida! Como dizia?
De repente escorreu uma raspa de baba pelo canto da minha boca.
Ela era linda!! Mas velho, que entediosa. Identica a um pacote brilhoso de frango empanado da Sadia. Depois que vc abre, decepção.
Eu tinha que aguentar a sessão de terror barato, ela era gostosa demais. Tudo bem que eu preferia estar na zona; escolhia o produto na vitrine, não precisa dar idéia, não precisava escutar groselha, subia, metia, pagava, vazava. Dinheiro por tempo, tanto faz!
Meu cérebro começou a derreter e escorrer pelos ouvidos, mas meu pau ainda estava duro velho. Se passou mais meia hora (que pareceu 2 anos) de abobrinha com leite condensado e sardinha, até que, enfim, peguei a guria. Beijo molhado, calcinha molhada, barraca armada. Agora estava tudo certo. O fim da história é feliz, ponto final.
Mas o dano causado é irremediável! Como a sensação efêmera do consumismo. Como a cocaína, que acelera, derrete, faz gozar e no outro dia te da o prazer da morte e catarro branco escorrendo na boca.

Eu sugiro cerveja gelada, gordinhas simpáticas, magrinhas sorridentes, feinhas decididas.
Voce vai se sentir simples, porém feliz!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Faz tempo que eu quero falar sobre as coisas que eu trago no peito.

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Pronto!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Uma folha de papel

A vida é tão frágil que eu mal posso acreditar que estou preocupado com saldo negativo da conta.
Que tenho calos nos pés.
Que sinto dores nas costas.
Que o pastel estava encharcado.
Que o Brasil continua assim, uma merda.
Que minha barriga está elevada a potencia de 10.
Que a calvice vem aí.
Que semana que vem tem prova.

A vida é tão frágil que talvez não o veja mais, amigo.
Mas ve-lo ontem foi ótimo!