quinta-feira, 29 de julho de 2010

As vezes, sempre.

"Venho por meio dessas mal trajadas vestes pra dizer que eu to dodói, to dodói, to dodói".
Bordão da Ilha do Mel, que quase me matou de rir.
O Lobo se fez galinha e cacarejou.
Ja faz 1 ano e 5 meses desde então, mas ainda tenho as sensações.
Enfim, minhas costas doem, irradia para as pernas e pescoço. Mas suporto a dor, assim como suporto a vida, com muita alegria. Mas, "que alegria é essa"? Palhaça, mendiga, mentira. Suporto.
Ai krai, mais um dia escrevendo do trabalho com a marginal buzinando em meus ouvidos e o ventilador assoprando foligem na minha cara. Acendo um ciggaro, circulo por aí, voltou bebo um chá, sento, levanto, escrevo, reclamo, peido. Há um dilúvio dentro de mim, uma tempestade constante que faz minha perna direita tripidar incessantemente, incontrolavelmente, como se pedisse pra correr. A esquerda, quieta, dói, como se pedisse pra dormir.
Talvez as minhas pernas queiram me dizer algo.
Azia de existir. Momentos.

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