quarta-feira, 16 de março de 2011

Louco de ser

Que trabalho, que Deus, que emoção, que cerveja, que mulher?
Porra, que repertório???
Eu sinto como se existisse um dedo sobre meus ombros apontando direções a esmo. Ora o caminho certo, ora o errado, por sorte ou por azar.
Dúvidas não vem de mim, vem de vocês, de outros, de carros, de relógios, televisões. Eu sozinho me dou muito bem, daí vem você com essa cara de amor, amanha de pavor, quando eu me afasto, depois que voce diz que me gosta. Me agarro numa garrafa de ilusão e te esqueço onde te conheci, levando meu sorriso na direção contrária, pra sua felicidade.
Agarro o celular pra te ligar, e acabo ligando pra quem não quer me ouvir, alimentando o fogo que derrete a vela, eu.
Paro por um instante e decido não mais escrever, achando perca de tempo, perder o tempo jogado ao vento.

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