quinta-feira, 21 de maio de 2009

São Paulo, 23º

Manhã de quinta, à brisa fresca no rosto, 21 de maio de 2009. Seria o dia mais calmo da face da terra não fosse pelo contraste da cidade grande. Os carros contra o vento, a poluição contra as árvores, os escapamentos contra os pulmões, o barulho contra os pássaros, a violência contra a paz, o concreto contra a terra, os esgotos contra as águas, abril contra maio, maio contra junho...
Respirei aliviado quando lembrei que este não é meu lugar. Mas nem por isso vou agir omissivamente. Enquanto aqui estiver estarei em plena cooperação com o meio e com as pessoas de bem, mesmo que seja invisivelmente e subjetivamente. Só pra descançar em paz.

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