terça-feira, 7 de junho de 2011

Hum, deixa eu pensar...

Se conhecemos a hipcrisia, e sabemos que é uma das maiores mazelas da sociedade, por que é tão difícil ignorá-la, ou pelo menos evitar que nos afete?
Quem nunca foi vítima dos próprios atos?
Quem nunca negou o próprio caráter em busca de um desejo efêmero e egoísta?
Quem nunca se arrependeu? Essas questões ajudam a refletir a própria conduta, em detrimento da alheia, a qual habitualmente julgamos. O passado não tem o mérito de condenar alguém no presente, escraviza-se quem se apega ao passado. Basta nascer nesse universo de consumo, estética e prazeres pra estar diretamente submisso a hipócrisia, incoerência e soberba.
Aquela ressaca moral fodida, que as vezes acomete, o sentimento de culpa por algum erro, é como o corpo eliminando um veneno e criando imunidade contra ele, assim como o estômago expeli um alimento ruim através de sensações desconfortáveis, como o vômito.
O passado não deve ser motivo de vergonha, medo, angústia, primeiro porque é imutável, e segundo porque as pessoas são mutáveis.
Essa idéia de hipocrisia de massa, adjacente ao meu conhecimento empírico, é algo que percebo dentro de casa, no seio da família, na igreja, na política, nos amigos, no espelho.
A hipocrisia de massa pode ser inerente ao homem, ou ao modelo de vida que ele criou, mas uma vez percebida, pode ser expurgada, o que a aproxima mais de um modelo de vida, do que uma característica humana.
No entanto, eu seria hipócrita em dizer que não sou hipócrita, porque eu tenho a sensação de que escrevo isso pra justificar alguma decisão ou sentimento que me tomou, o que, por sua vez, aproxima a hipocrisia a uma característica humana.
São tão díficeis quanto entender a origem da vida, as relações sociais.
Mas como essa redação não tem nenhum cunho científico, tampouco almeja resultado, eu tenho a satisfação de finalizar com um belo e notável grito:

Fuck!!!!!!!

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